O estudo feito pela OCDE, em 40 países desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento, concluiu que só os chineses e os húngaros estão mais insatisfeitos do que os portugueses.
Segundo os especialistas da OCDE, o dinheiro não é o que mais importa para os índices de satisfação, mas dá uma ajuda.
A OCDE admite que o dinheiro é um factor crucial para ter uma vida que se possa considerar boa. Há coisas, no entanto, que contam ainda mais: a saúde, um ambiente limpo, um forte sentimento de comunidade, a participação cívica, mas também a confiança nos outros e a segurança pessoal.
Ter trabalho é outro elemento fundamental no bem-estar estar de uma pessoa. Os especialistas da OCDE dizem que ter um bom emprego permite ter dinheiro, mas também molda a identidade pessoal e cria oportunidades para ter relações sociais.
Nas contas dos especialistas, Portugal é um dos países desenvolvidos onde é mais baixa a satisfação com a vida. Estamos em antepenúltimo lugar numa lista de 40 países.
Pior só os chineses e os húngaros. Portugal está entre os piores no desemprego de longa duração, nos rendimentos médios, no estado de saúde sentido pelos inquiridos, na insegurança e na insatisfação geral com a vida.
A OCDE sublinha que ter amigos e uma vida social activa é dos factores mais importantes para ser feliz e nesse aspecto os portugueses não estão mal.
Mais de 80 por cento dizem ter amigos com quem podem contar em épocas difíceis.
Portugal tem ainda das pessoas mais socáveis. Três em cada quatro dizem que estão com amigos ou família pelo menos uma vez por semana.
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