A presidente da Federação Portuguesa de Bancos contra a Fome fala na «redução para um quinto na dotação habitual» do Programa Europeu de Apoio Alimentar ao Carenciado.
Os bancos alimentares contra a fome receiam que milhares de portugueses possam ser afectados pelos cortes no Programa Europeu de Apoio Alimentar a Carenciados.
A presidente da Federação Portuguesa dos Bancos contra a Fome lembrou que este programa beneficia em Portugal «mais 400 mil pessoas através de mais de três mil instituições de solidariedade social».
«Se este programa desaparecer ou tiver uma redução drástica estes produtos deixam de existir e estas pessoas deixam de ser ajudadas de um ponto de vista alimentar», acrescentou Isabel Jonet.
Ouvida pela TSF, a presidente desta federação fala na «redução para um quinto na dotação habitual» do Programa Europeu de Apoio Alimentar ao Carenciado, o que «vai ter consequências muito graves no nosso país».
«Há um conjunto de pessoas que têm graves necessidades e este programa é essencial na sua manutenção. Estamos a falar de produtos que são transformados através de matéria-prima: arroz, massa, esparguete, manteiga, leite, bolachas, cereais», adiantou.
Isabel Jonet recordou que estes são «produtos completamente básicos que fazem parte dos cabazes das famílias mais pobres e há muitos idosos que recebem estes produtos e que, ao longo do mês, se alimentam com o que vão fazendo a partir destes produtos».
Os alimentos distribuídos pela Segurança Social às instituições vem deste programa europeu que, em 2012, terá um orçamento para Portugal de 4,5 milhões de euros, menos 15,5 milhões que em 2011.
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