A resolução confirma que não há excepções aos cortes no sector empresarial do Estado.
http://economico.sapo.pt/noticias/sindicatos-da-tap-preparados-para-contrariar-cortes-salariais_108020.html
Se dúvidas houvesse sobre a aplicação da política salarial definida pelo Governo à TAP, elas foram ontem diluídas com a publicação da Resolução de Conselho de Ministros que explica que o corte de salários será aplicado "sem excepções" ao Sector Empresarial do Estado.
"A presente resolução, em linha com o disposto no Orçamento do Estado para 2011 (OE 2011), vem, em primeiro lugar, reforçar a obrigação do sector empresarial do Estado em reduzir, sem excepção, os custos globais com salários em 5 %, da mesma forma que a Administração Pública", lê-se na resolução publicada em Diário da República.
Ainda assim, os sindicatos que representam os trabalhadores da TAP preferem esperar pelo recibo de ordenado de Janeiro para decidir futuras acções. Na calha estão greves, acções judiciais ou providências cautelares. "Não acho que seja líquido que isso vá acontecer, não obstante o que está escrito, dada a especificidade do grupo TAP", afirma André Teives, presidente do STHA (Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos). E o sindicalista recorda que, ao contrário de outras empresas públicas, a companhia de aviação não recebe qualquer ajuda do Estado desde 1994 por imposição das leis europeias.
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