O Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (SINTAF) acusou hoje o Banco Espírito Santo (BES) de “chantagem pura” numa altura em que a assinatura do acordo de empresa depende do acerto da tabela salarial.
Segundo disse à Lusa Rute Pires, trabalhadora do Grupo Espírito Santo e membro da direção do SINTAF, trata-se de “chantagem pura porque o acordo, no seu global, está pendente devido às divergências entre o Grupo e os trabalhadores face aos valores da tabela”.
Há mais de um ano que o BES e a comissão de trabalhadores negoceiam um acordo com vista a salvaguardar os direitos de 200 trabalhadores da antiga Espírito Santo Cobranças, entretanto extinta, e que foram integrados numa empresa financeira do mesmo Grupo, explicou Rute Pires.
Em causa está a aproximação dos valores salariais de duas centenas de trabalhadores ao salário dos bancários, na medida em que “trabalham lado a lado e realizam as mesmas tarefas”.
Numa tentativa de chamar à atenção do Grupo, os trabalhadores do BES, afetos ao SINTAF, concentraram-se hoje na GrãoPará, na Rua Castilho, em Lisboa, de onde seguiram em marcha até ao edifício do Banco Espírito Santo na Avenida da Liberdade.
“Pretendemos chamar à razão a administração do Grupo BES, a crise não tem passado pelo banco, o grupo BES não tem crise nenhuma, pelo que não faz sentido recuar com a palavra dada”, sublinhou a sindicalista.
Caso a reivindicação desta tarde não tenha o desfecho pretendido, Rute Pires garantiu que irão avançar para a conciliação, isto é, caberá ao Ministério do Trabalho servir de mediador entre a empresa e os trabalhadores com vista à resolução da situação de forma favorável para as duas partes.
Contactado pela Lusa, o BES disse desconhecer o assunto, optando por não tercer quaisquer comentários às críticas do SINTAF.
http://www.destak.pt/artigo/84254-sindicato-dos-trabalhadores-da-actividade-financeira-acusa-bes-de-chantagem-pura
Há mais de um ano que o BES e a comissão de trabalhadores negoceiam um acordo com vista a salvaguardar os direitos de 200 trabalhadores da antiga Espírito Santo Cobranças, entretanto extinta, e que foram integrados numa empresa financeira do mesmo Grupo, explicou Rute Pires.
Em causa está a aproximação dos valores salariais de duas centenas de trabalhadores ao salário dos bancários, na medida em que “trabalham lado a lado e realizam as mesmas tarefas”.
Numa tentativa de chamar à atenção do Grupo, os trabalhadores do BES, afetos ao SINTAF, concentraram-se hoje na GrãoPará, na Rua Castilho, em Lisboa, de onde seguiram em marcha até ao edifício do Banco Espírito Santo na Avenida da Liberdade.
“Pretendemos chamar à razão a administração do Grupo BES, a crise não tem passado pelo banco, o grupo BES não tem crise nenhuma, pelo que não faz sentido recuar com a palavra dada”, sublinhou a sindicalista.
Caso a reivindicação desta tarde não tenha o desfecho pretendido, Rute Pires garantiu que irão avançar para a conciliação, isto é, caberá ao Ministério do Trabalho servir de mediador entre a empresa e os trabalhadores com vista à resolução da situação de forma favorável para as duas partes.
Contactado pela Lusa, o BES disse desconhecer o assunto, optando por não tercer quaisquer comentários às críticas do SINTAF.
http://www.destak.pt/artigo/84254-sindicato-dos-trabalhadores-da-actividade-financeira-acusa-bes-de-chantagem-pura
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