Na acção de protesto, que a APG chama de "Tribuna do Descontentamento", os militares da GNR vão manifestar-se também contra a «perda de direitos» na assistência na doença e as «restrições» aos direitos associativos na GNR.
A APG lamenta que o «aumento das cargas horárias tenha sido a resposta à promessa da fixação de um horário referência», previsto no novo estatuto profissional da Guarda Nacional Republicana (GNR), que entrou em vigor no passado dia 1 de Janeiro.
Segundo a associação, o horário de referência ainda não foi regulamentado por «falta de vontade política».
A Associação dos Profissionais da Guarda adianta que os postos continuam «degradados e a falta de equipamentos e meios continua a pôr em risco a vida dos profissionais», além de criticar o novo sistema de avaliação que se pretende implementar na GNR, que «prima pela falta de transparência e rigor».
A APG contesta, igualmente, a Lei do Associativismo na GNR, classificando-a «altamente restritiva por não contemplar a figura do delegado associativo», e o novo sistema de reforma, que «violou direitos adquiridos».
Para a APG, a «degradação das condições de vida e de trabalho» dos profissionais da GNR tem-se «acelerado a um ritmo sem precedentes».
Aquela associação profissional refere que o protesto é «inevitável» devido ao «momento de grande descontentamento», constituindo a iniciativa uma «tribuna pública sobre as questões que mais têm afectado» os militares da GNR.
A "Tribuna do Descontentamento" coincide com o 19.º aniversário daquela associação sócio-profissional, a mais representativa na GNR, e realiza-se no Largo de Camões, em Lisboa.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1542924
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