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11/05/2010

Sargentos da GNR recusam comer

Classe diz-se esquecida por ainda não terem aberto vagas para a sua categoria. São hoje recebidos por comandante

Sargentos de várias unidades da GNR recusaram ontem almoçar nas instalações da Guarda em sinal de protesto por não verem as suas carreiras serem regularizadas à luz do novo estatuto.

"O novo estatuto obriga à abertura de vagas para comando, e estas não foram abertas", disse ao DN o sargento O'Neill, presi- dente da Associação Nacional de Sargentos da Guarda (ANSG), que incentivou o protesto que ontem decorreu.

De acordo com o responsável, foram abertas vagas para o cargo de adjunto de comandante, que são ocupadas por oficiais subalternos, mas não foram abertos lugares para adjunto de comandado, lugares estes ocupados pelos sargentos.

"Se fosse por uma questão económica, não tinham aberto vagas para coronéis, que implicam gastos superiores. Nós continuamos neste impasse", refere o dirigente sindical.

O descontentamento da ANSG, cujos elementos recusaram ontem almoçar como forma de protesto, já chegou aos ouvidos do comandante-geral da GNR, tenente-general Nélson dos Santos, que agendou para hoje uma reunião com os militares.

Em cima da mesa estará também outra questão ainda não resolvida: o decreto-lei para o sistema remuneratório também entrado em vigor em Janeiro, mas ainda não posto em prática, o que desagrada aos sargentos.

Segundo a lei, o suplemento de serviço deveria ser aumentado progressivamente desde este ano até 2012 e os militares com funções de investigação criminal passam a receber um suplemento de 150 euros.

O DN contactou o porta-voz da GNR, mas até ao fecho desta edição não obteve reacção a este protesto dos sargentos.

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1566630

1 comentário:

Paulo disse...

Qual o resultado da reunião?

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