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12/05/2010

Polícias querem ser recompensados por trabalho na visita do Papa

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia considerou, esta quarta-feira, que os polícias estão a ser «prejudicados nos seus direitos» devido à visita de Bento XVI, exigindo o pagamento das horas extraordinárias através de folgas.

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) lamentou, esta quarta-feira, que «os profissionais da polícia estejam a ser prejudicados nos seus direitos», designadamente quanto ao gozo de folgas, devido à visita de Bento XVI a Portugal.

O presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues, explicou que os polícias não vão poder gozar as folgas nas datas previstas e devem ser minimamente compensados por isso.

«Quando um funcionário público vai trabalhar a um sábado, além de lhe concederem um sábado, ainda lhe pagam as horas extraordinárias. E nós não exigimos pagamento das horas extraordinárias. Exigimos simplesmente o pagamento em horas de trabalho porque trabalhámos no dia da folga», afirmou o responsável.

De acordo com as ASSP/PSP, a Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) «apenas troca a data da folga e os agentes ficam assim prejudicados no dia de descanso pelo trabalho anteriormente realizado e a que já tinham direito».

A ASPP/PSP revela também que ao Corpo de Intervenção (CI) da PSP, sediado nas instalações contíguas ao Palácio de Belém, em Lisboa, também «não foi concedida a tolerância de ponto», com o argumento de que, «administrativamente, está dependente» da Unidade Especial de Polícia (UEP), sediada em Belas, Sintra.

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1567730

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