A Intersindical marcou uma reunião extraordinária do seu órgão máximo entre congressos «para análise das sucessivas medidas do governo a implementar em nome da execução do PEC e as necessárias respostas por parte do movimento sindical».
O Governo anunciou hoje um conjunto de medidas de austeridade para acelerar a redução do défice em 7,3 por cento em 2010 e 4,6 por cento em 2011 de forma a responder à pressão dos mercados internacionais.
Entre as medidas, negociadas com o PSD, estão o aumento do IVA em 1 ponto percentual nos três escalões, a criação de uma taxa extraordinária sobre as empresas com um lucro tributável acima de dois milhões de euros de 2,5 por cento, a redução de 5 por cento nos salários dos políticos, gestores públicos e membros das entidades reguladoras, e uma taxa extraordinária de 1 por cento para quem receba até cinco salários mínimos (2.375 euros por mês) ou de 1,5 por cento para quem receba acima desse valor.
O secretário geral da CGTP-IN, Carvalho da Silva, apelou a uma nova «mobilização» dos trabalhadores perante medidas «injustas e duras» como o agravamento dos impostos IVA e IRS.
«Isto é muito duro e é injusto», sustentou à agência Lusa o secretário geral da CGTP-IN, Carvalho da Silva, salientando que o agravamento do IVA, nomeadamente dos bens de primeira necessidade, acrescido da redução dos salários e do aumento anterior de outros impostos, «não dinamiza a economia» e vai colocar «imensas famílias numa situação de enormes dificuldades, senão em pobreza efectiva».
A CGTP marcou, no dia 1 de Maio, uma manifestação nacional para 29 de Maio.
O seu último plenário de sindicatos realizou-se a 8 de Abril e os sindicalistas presentes defenderam que o 1.º de Maio devia ser «um grande dia de luta nacional» e devia marcar o início de novas lutas por mudanças políticas e económicas.
No ano passado este órgão da Inter reuniu-se ordinariamente em Abril.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=172405
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