por Álvaro Rosendo, Francisco Rodrigues, Manuela Tomé, Pedro Monteiro e Rui Pita (INFOGRAFIA) Francisco Rodrigues (FLASH) - 15 Jan 2009
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Cerca de dois terços dos portugueses consideram que o mais importante para definir a riqueza é o conjunto de todos os bens que uma pessoa tem (dinheiro, casas, etc.). Na opinião da maioria, uma pessoa pode ser considerada rica quando o valor total dos seus bens atinge cerca de 1,3 milhões de euros. Por outro lado, 5 mil euros é o ordenado médio mensal a partir do qual uma pessoa pode ser considerada rica para os 33% dos portugueses que partilham da opinião que o que se ganha mensalmente é o mais importante para definir a riqueza de alguém (e não os bens que tem).
Deste estudo resulta ainda que, para os inquiridos, do total de ricos que existe actualmente em Portugal, dois terços já nasceram ricas (por exemplo, através de herança) e apenas um terço se tornou rico ao longo da sua vida. A sorte, e não o esforço da própria pessoa, é o factor que mais contribui, na opinião dos portugueses, para que uma pessoa fique rica. No entanto, se somarmos a desonestidade, a corrupção e o tráfico de influências, obtemos um acumulado de referências que quase atinge o obtido pela sorte. Ou seja, os portugueses acham que é com sorte ou desonestidade que se atinge a riqueza e não com esforço ou trabalho...
Por outro lado, os inquiridos consideram que uma pessoa solteira que ganhe, em média, menos de 560 euros por mês é considerada pobre, assim como uma família de 4 pessoas que ganhe menos de 1350 euros por mês. Os inquiridos são ainda da opinião que cerca de 70% da população portuguesa é pobre.
A sondagem revela ainda que o dinheiro é tido como o aspecto mais importante para pertencer a um nível social mais elevado. embora ter um curso superior também seja considerado importante para se poder ter um status mais elevado.
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