Várias associações de estudantes do ensino superior público decidiram realizar uma campanha nacional “de agitação”, que engloba uma petição e uma manifestação no dia 29 de Novembro, do Marquês de Pombal até à Assembleia da República.
Em conferência de imprensa realizada hoje na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, João Fonseca, da Associação de Estudantes desta faculdade, afirmou que “o futuro do Ensino Superior é negro” e criticou a “desresponsabilização do Estado” relativamente ao Ensino Superior Público.
Os estudantes exigem mais financiamento, maior autonomia para as instituições de ensino superior e o reforço dos mecanismos de ação social, quer pelo aumento do investimento, quer pela melhor aplicação das verbas já disponíveis.
Segundo João Fonseca, os sucessivos cortes no financiamento, “300 milhões nos últimos anos e mais de 100 milhões previstos no próximo Orçamento do Estado, têm trazido cada vez mais problemas às instituições”.
“No ano passado, 11 mil estudantes ficaram sem acesso à bolsa de estudo e 12 mil viram a bolsa reduzida”, realçou, defendendo que “é imperioso reforçar o apoio aos estudantes mais carenciados, precisamente devido à situação financeira das famílias portuguesas”.
Da campanha nacional faz ainda parte uma petição a solicitar a intervenção da Assembleia da República com vista “à resolução da situação precária e intolerável do Ensino Superior em Portugal”.
A campanha nacional decorrerá no mês de novembro, coincidindo com a discussão do Orçamento do Estado para 2012, explicou João Fonseca.
Os estudantes queixam-se de, por todo o país, as propinas terem sido aumentadas para o tecto máximo e de terem sido criadas novas taxas e emolumentos
Os estudantes exigem mais financiamento, maior autonomia para as instituições de ensino superior e o reforço dos mecanismos de ação social, quer pelo aumento do investimento, quer pela melhor aplicação das verbas já disponíveis.
Segundo João Fonseca, os sucessivos cortes no financiamento, “300 milhões nos últimos anos e mais de 100 milhões previstos no próximo Orçamento do Estado, têm trazido cada vez mais problemas às instituições”.
“No ano passado, 11 mil estudantes ficaram sem acesso à bolsa de estudo e 12 mil viram a bolsa reduzida”, realçou, defendendo que “é imperioso reforçar o apoio aos estudantes mais carenciados, precisamente devido à situação financeira das famílias portuguesas”.
Da campanha nacional faz ainda parte uma petição a solicitar a intervenção da Assembleia da República com vista “à resolução da situação precária e intolerável do Ensino Superior em Portugal”.
A campanha nacional decorrerá no mês de novembro, coincidindo com a discussão do Orçamento do Estado para 2012, explicou João Fonseca.
Os estudantes queixam-se de, por todo o país, as propinas terem sido aumentadas para o tecto máximo e de terem sido criadas novas taxas e emolumentos
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