Economia real está a aplicar as regras da Função Pública: por cada dois que partem para o desemprego, só um é empregado.
O cenário não poderia ser pior. Em Portugal a população empregada continua em rota descendente. A destruição líquida de emprego é uma realidade e os poucos postos de trabalho que são criados são através de contratos a termo.
A análise dos dados permite concluir que a economia portuguesa está a aplicar as regras definidas pelo Executivo para a Função Pública: por cada dois postos de trabalho destruídos apenas um é criado e através de um contrato a prazo.
No primeiro trimestre deste ano houve uma quebra de 1,8% na população empregada, face aos três primeiros meses de 2009. O Instituto Nacional de Estatística (INE) avança que para esta evolução homóloga contribuiu "a diminuição no número de trabalhadores por conta de outrem, em 44,7 mil indivíduos, e no de trabalhadores por conta própria, em 48,9 mil". "De entre os trabalhadores por conta de outrem diminuiu o número daqueles que tinham um contrato sem termo (101,1 mil) e aumentou o número dos que tinham um contrato de trabalho com termo (50,2 mil)", especifica o INE, nos dados ontem publicados.
http://economico.sapo.pt/noticias/emprego-criado-e-a-prazo_90004.html
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