“Estão praticamente paralisadas todas as instalações da Amarsul e da Valorsul”, disse à Lusa o presidente do SINQUIFA - Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas, Delfim Mendes.
As administrações das duas empresas, contactadas pela Lusa, não adiantaram valores da adesão à greve afirmando que ainda estão a recolher dados.
Os trabalhadores da Valorsul e da Amarsul exigem uma atualização salarial e contestam o congelamento de salários decidido pela administração de cada uma das duas empresas.
“Não é aceitável que não haja uma atualização salarial para estes trabalhadores”, frisou Delfim Mendes, lembrando que a Valorsul registou os melhores resultados de sempre em 2009.
“Não se compreende, por isso, que não haja sequer uns cêntimos para distribuir pelos trabalhadores”, disse.
O sindicalista considera que a adesão à greve “mostra o descontentamento e o sentimento de injustiça por parte destes trabalhadores e defende a necessidade de se encontrar uma “solução salarial” nas duas empresas.
A greve na Amarsul termina às 24:00 desta terça feira. Na Valorsul a paralisação vai até às 08:00 de quarta feira.
A greve dos trabalhadores da Amarsul e da Valorsul deverá afetar os concelhos de Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Setúbal, Sesimbra (Amarsul), Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira (Valorsul).
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