A presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet revelou, esta quarta-feira, que há cada vez mais pessoas a recorrer à ajuda desta organização. De acordo com Isabel Jonet, esta tendência já vem do ano passado e continua a agravar-se.
«Aquilo que nos chega pelas instituições e também directamente por pessoas que nos pedem apoio é um crescente número de pedidos de apoio por parte de famílias que estão numa situação difícil. E isto tanto porque se encontram no desemprego – que tem sido a maior causa para os pedidos de ajuda – como o facto de os rendimentos que auferem não serem suficientes para assegurar todas as necessidades do agregado familiar», disse.
Isabel Jonet sublinhou ainda que a pobreza deixou de atingir apenas os idosos com reformas baixas ou os desempregados que eram tradicionalmente os grupos que mais pediam apoio ao Banco Alimentar Contra a Fome.
«Hoje em dia há muitas pessoas que, estando com força para trabalhar, não encontram colocação. O rosto do desemprego mudou incontestavelmente. Muitos jovens que saiem das universidades com uma licenciatura não encontram uma colocação compatível com as suas qualificações no mercado de trabalho e estão a ocupar o lugar que tradicionalmente pertencia a pessoas com menos qualificações», explicou.
No próximo fim-de-semana, o Banco Alimentar Contra a Fome promove mais uma campanha de recolha de alimentos e Isabel Jonet apela aos portugueses para, por pouco que seja, não deixarem de contribuir.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1578750
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