O secretário-geral da CGTP insistiu, este sábado, no final da manifestação da central sindical que dirige, na luta contra o PEC e contra as medidas de austeridade.
«Estamos aqui porque temos de agir com todas as nossas forças contra as medidas anunciadas e para que muitas destas medidas sejam revogadas, todas aquelas que sejam contrárias aos trabalhadores, povo e ao desenvolvimento do país», explicou.
Perante milhares de pessoas que aderiram a esta concentração, nos Restauradores, Carvalho da Silva disse ainda que era favorável a «cortes na despesa».
«Que cortem nas parcerias publico-privadas, que alimentam um capital parasitário e que nos lavam 28 mil milhões por ano», foi uma das propostas que reiterou.
O líder da CGTP propôs ainda o corte nos «estudos e estuduzinhos que levam 1400 milhões num ano» e nos «quatro mil milhões de euros disponibilizados para o BCP e BPN e nos outros muitos milhões que disponibilizaram».
«Que cortem nos benefícios fiscais socialmente injustos. Que cortem nos desperdícios e gastos desnecessários e há tanto a cortar naqueles que estão no poder», acrescentou.
Carvalho da Silva apelou ainda à concertação de todos os sindicatos, apesar das declarações feitas pela UGT a propósito deste proposto.
«É tempo de reforçarmos a nossa unidade, de convergirmos e debaixo das nossas bandeiras e afirmando a justeza das nossas propostas lutarmos pela mudança e por um rumo diferente para o nosso país», concluiu.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1581607
Sem comentários:
Enviar um comentário