foto MANUEL DE ALMEIDA/LUSA |
Cerca de 2500 profissionais da PSP manifestaram-se, ontem, em Lisboa, contra o estatuto profissional. Entre as reivindicações entregues a Rui Pereira, os polícias não exigiram aumentos mas contestaram progressões na carreira que só beneficiam oficiais superiores.
Um ano após todos os sindicatos do sector terem saído à rua numa jornada contra tal documento em vigor desde Janeiro de 2010, 2500 polícias marcharam, ontem, do Marquês de Pombal até ao Terreiro do Paço, em Lisboa, dizendo-se injustiçados pelo novo regulamento e acusando o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, de não se pronunciar em relação às propostas de alteração feitas nos últimos meses pelos profissionais da PSP.
Segundo Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), que organizou o protesto, o estatuto agravou as condições de trabalho de agentes e chefes, mas acabou por beneficiar apenas altos responsáveis.
"A PSP não funciona só com base em teorias, estudos ou análises estatísticas. Não funciona só com oficiais superiores. Não funciona com base em políticas economicistas, que põem em causa os direitos dos profissionais da polícia. A PSP não funciona sem agentes e chefes, que são o pilar basilar da instituição", alertou o dirigente, junto às instalações do ministério, onde deixou um memorando.
A criação de um novo posto na categoria de agente ou a alteração ao regime de pré-aposentação são algumas das reivindicações entregues, onde não constava nenhum pedido de aumentos.
A verdade é que, mesmo estando regulados desde o início do ano pelo novo estatuto, os polícias ainda continuam colocados nos níveis remuneratórios correspondentes ao anterior.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1580156
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