Eugénio Rosa
Nos últimos anos tem-se assistido em Portugal,por parte do governo e das forças politicas e patronais que o apoiam, a um gigantesco ataque contra os trabalhadores da Função Pública acusando-os das consequências das más politicas dos governos ao serviço dos chamados “mercados”, que são constituídos pelos grandes bancos, pelas grandes companhias seguradoras e pelos fundos (acções, pensões, FIM, FII, Gestão do Património), e fazendo incidir sobre estes trabalhadores medidas extremamente gravosas. Chega-se ao ponto de acusar estes trabalhadores de “privilegiados”, procurando-se assim dividir trabalhadores e atirar uns contra os outros. Os que se deixam enganar por esta propaganda mentirosa acabam por se transformar,
inconscientemente, em instrumentos de uma ataque mais geral, não só a esses trabalhadores, mas também às funções sociais do Estado, que são vitais para todos os portugueses que é, no fundo, objectivo final de todos estes ataques, visando transformar os serviços públicos em áreas de negócios lucrativas para os grupos económicos privados à custa do Orçamento do Estado e da população, como procuramos mostrar nestes estudo. - A IMPORTÂNCIA DAS FUNÇÕES SOCIAIS DO ESTADO PARA OS PORTUGUESES E OS ATAQUES QUE ESTÁ A SOFRER
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