Miguel Relvas, actual ministro dos Assuntos Parlamentares, parece a «sombra atrás do trono» quando o vemos, sempre diligente e atento, a abrir ou a fechar iniciativas governamentais que o próprio anuncia com um triunfalismo matemático. Do currículo do homem há um curso de Direito começado na Universidade de Lisboa e um outro de Relações Internacionais tirado na Lusófona (ai estas «universidades privadas», que tanto jeito deram a tantos políticos do poder!), acrescentando-se-lhe a qualidade de membro da Maçonaria.
Com toda esta impoluta aparelhagem, o ministro Relvas surge agora nas primeiras páginas apontado como «colaborador do grupo BPN» antes de este ter sido nacionalizado. Relvas era então deputado do PSD e apoiou uma operação financeira com o Brasil.
Isto já parece uma epidemia. Será que não há quadros ou dirigentes do PSD que não estejam envolvidos com o BPN?
Mas Relvas pode estar sossegado: os belos governos deste País, desde o de Sócrates ao actual, trataram de camuflar a insondável burla do BPN, «tapando-a» com não menos insondáveis milhares de milhões de euros do erário público.
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