foto PASCAL GUYOT/AFP |
O Partido Democrata italiano convocou para, este sábado, uma manifestação em Roma para exigir a demissão do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, e defender a "reconstrução" da Itália.
A acção de protesto, que terá como lema "Reconstrução, em nome do povo italiano", conta com a adesão do partido Itália dos Valores (IDV) e da maior central sindical do país CGIL.
"O nosso objectivo é reunir todos aqueles que se preocupam com o futuro do nosso país e para iniciarmos juntos uma reconstrução democrática, social e económica", explicou o secretário-geral do PD, Pierluigi Bersani.
O responsável sublinhou que durante a manifestação não serão pedidas eleições antecipadas, mas sim "uma mudança no Governo", numa referência a uma petição, promovida há vários meses pela oposição italiana, que defende a demissão de Berlusconi.
Uma vez que é proibido realizar manifestações ou outras acções de protesto no centro de Roma, os organizadores optaram por realizar a concentração na Praça de São João, que foi palco de violentos incidentes durante a manifestação do movimento dos "indignados" no passado dia 15 de Outubro.
Durante a concentração estão previstas várias intervenções. A par de Bersani e de outros responsáveis do PD, vão também marcar presença o presidente do Partido Social-Democrata alemão (SPD), Sigmar Gabriel, o candidato socialista às eleições presidenciais francesas, François Hollande, e o vice-presidente da Democracia Cristã chilena, Jorge Burgos.
O PD acredita que o protesto terá uma adesão massiva, referindo que deverão chegar à capital italiana 14 comboios e cerca de 700 autocarros com manifestantes de todo o país.
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