Após a manifestação do dia 12, que juntou milhares de militares na capital, hoje regressa a contestação com duas iniciativas: uma no Parlamento e outra em Belém.
Dirigentes de associações profissionais e outros militares vão assistir na Assembleia da República à votação final do Orçamento do Estado (OE) para 2012 e marcar presença numa vigília frente ao Palácio de Belém.
“O OE utiliza umas quantas medidas, que afectando o cidadão em geral, são particularmente lesivas não só para os militares, mas também da própria instituição militar”, explicou à Renascença, o coronel Pereira Cracel, presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas.
A partir das 18h00, os mesmos dirigentes "e todos os militares que queiram e possam" somar-se ao protesto vão para a porta do Palácio de Belém, a residência oficial do Presidente da República, que é o comandante supremo das Forças Armadas, para fazer "uma vigília" que tem como objectivo pedir a Cavaco Silva que vete o Orçamento, mas também que receba as associações do sector pela primeira vez.
As manifestações públicas de desagrado no seio das Forças Armadas não são a solução diz o almirante Vieira Matias. Mas o ex-chefe de Estado Maior da Armada considera existirem motivos para este descontentamento e pede ao poder político compreensão.
“Quando oiço dizer que não se promovem as pessoas que chegam ao tempo: isso é a degradação da base da disciplina militar, que é a da cadeia hierarquia. Também li nos jornais, que se promovem, mas não se paga de acordo com o posto. Isso também não é dignificar a função militar e a dar azo a que essas coisas aconteçam”.
Vieira Matias diz estar preocupado e vaticina para o próximo ano um intensificar dos protestos.
Os militares protestam sobretudo contra os cortes que os afectam e a retirada de direitos inerentes à condição militar, sublinhando que estão a ser equiparados a qualquer funcionário público quando lhes são pedidas obrigações e disponibilidade que não existem para nenhum outro grupo profissional.
“O OE utiliza umas quantas medidas, que afectando o cidadão em geral, são particularmente lesivas não só para os militares, mas também da própria instituição militar”, explicou à Renascença, o coronel Pereira Cracel, presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas.
A partir das 18h00, os mesmos dirigentes "e todos os militares que queiram e possam" somar-se ao protesto vão para a porta do Palácio de Belém, a residência oficial do Presidente da República, que é o comandante supremo das Forças Armadas, para fazer "uma vigília" que tem como objectivo pedir a Cavaco Silva que vete o Orçamento, mas também que receba as associações do sector pela primeira vez.
As manifestações públicas de desagrado no seio das Forças Armadas não são a solução diz o almirante Vieira Matias. Mas o ex-chefe de Estado Maior da Armada considera existirem motivos para este descontentamento e pede ao poder político compreensão.
“Quando oiço dizer que não se promovem as pessoas que chegam ao tempo: isso é a degradação da base da disciplina militar, que é a da cadeia hierarquia. Também li nos jornais, que se promovem, mas não se paga de acordo com o posto. Isso também não é dignificar a função militar e a dar azo a que essas coisas aconteçam”.
Vieira Matias diz estar preocupado e vaticina para o próximo ano um intensificar dos protestos.
Os militares protestam sobretudo contra os cortes que os afectam e a retirada de direitos inerentes à condição militar, sublinhando que estão a ser equiparados a qualquer funcionário público quando lhes são pedidas obrigações e disponibilidade que não existem para nenhum outro grupo profissional.
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