Carvalho da Silva considera que a redução dos salários é uma receita que já temos demais e vai ter o efeito contrário ao pretendido.
O secretário-geral da CGTP considera que a redução de salários e o abaixamento dos salários “retira competitividade ao país” e é uma das “causas do prolongamento da crise”.
Em declarações à TSF, Carvalho da Silva considerou assim um disparate a proposta da troika de o privado seguir os cortes de salários a implementar na função pública em 2012.
A troika deixou ontem um apelo às empresas privadas para que cortem os salários aos seus trabalhadores para conseguirem vender mais e mais barato. Mas, além do conselho, está já a estudar a forma de permitir que a medida se concretize: uma revisão ao Código do Trabalho, sabe o Negócios – que actualmente protege os trabalhadores de reduções salariais directas.
O líder da CGTP entende que este pedido representa uma “receita que já temos demais” e terá o efeito contrário ao pretendido, pois vai retirar competitividade ao país e é já uma das “causas do prolongamento da crise” em Portugal e noutros países.
“A Organização Internacional do Trabalho chama à atenção permanente para esse aspecto e, como toda a gente sabe, a via da competitividade pelo abaixamento dos salários é uma espiral regressiva que não tem sentido a não ser que voltemos ao trabalho escravo”, sublinhou Carvalho da Silva à TSF.
Carvalho da Silva considera, por isso, que este “procedimento é um disparate” e que este só conduz ao “empobrecimento do povo e limitação do desenvolvimento das sociedades”.
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