A Europa sabia que estava mal, mas demorou tempo a admitir até que ponto.
A Comissão Europeia divulgou, pela primeira vez,as negras previsões para a crise: crecimento brutal dos déficites públicos, aumento espectacular do desemprego, mas inflacção estabilizada.
Há apenas 13 meses, a Eurozona crescia 2,8%; em 2008 passou a 1% e as previsões para este ano apontam para um crescimento negativo a rondar os 2%.
Um analista fala das medidas que poderão vir a ser tomadas para evitar males maiores:
“Podemos esperar provavelmente muito mais estímulos fiscais do que os que temos visto até agora, para aumentar os rendimentoes e o consumo privado e um euro mais fraco para impulsionar as exportações. Estes três factores juntos deverão surgir na economia da eurozona na segunda metade de 2009.
A única boa notícia para este ano deverá vir da inflação, que poderá estabilizar e fixar-se um pouco abaixo dos 2% em 2010.
Quanto ao desemprego está em ascensão por toda a Europa, particularmente em Espanha com um record de 16,1% e na França e Irlanda com quase 10%.
A recessão será particularmente grave na Irlanda, com um crescimento negativo de 6,3%. Reino Unido, Alemanha e Itália crescem negativamente acima dos 2%.
O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet reconhece agora que a realidade se anuncia bem mais grave do que as previsões, classificando 2009 como “um ano excepcionalmente difícil”.
in Euronews
À procura de textos e pretextos, e dos seus contextos.
20/01/2009
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