Os indicadores disponibilizados pelo INSEE foram produzidos no âmbito do relatório “Niveaux de vie et inégalités sociale”, e incidem sobre desigualdades de rendimento, patrimoniais, face ao emprego, à habitação, saúde, educação e no acesso à cultura. Um dos dados que se destacam tem a ver com as diferenças remuneratórias na população francesa. Em 2006, os 10,0% dos empregados com melhor remuneração (9º decil) auferiam um salário 7,6 vezes superior ao recebido pelos 10,0% menos bem remunerados. Essa desigualdade atenua-se comparando o 9º com o 5º decil; neste caso, a proporção do salário auferido pelos 10,0% mais ricos é 1,9 vezes superior ao rendimento mediano. Este último valor era, por seu turno, quatro vezes superior ao auferido pelos 10,0% da população com menor rendimento salarial (1º decil). Embora ao longo do período tenham existido variações significativas na expressão destes indicadores, os valores de 2006 são muito próximos dos verificados em 2002. Todavia, de 2005 para 2006 deu-se uma diminuição acentuada das diferenças de rendimento salarial entre os 10,0% mais ricos e os 10,0% mais pobres (de 9 superior para 7,6 vezes).
Fonte: INSEE (2008).
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Outra das conclusões que emergem dos dados disponibilizados tem a ver com a desigualdade remuneratória entre homens e mulheres. Entre 2002 e 2006, o salário médio dos homens foi superior ao das mulheres entre 1,22 e 1,24 vezes. No último ano contemplado, o salário médio dos homens foi 18633 euros, enquanto o das mulheres quedou-se pelos 15325 euros.
Fonte: INSEE (2008).
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in Obervatório das Desigualdades
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