Milhares de professores aprovaram já uma moção contra as medidas de austeridade na Educação, em que manifestam disponibilidade para lutar, participando na manifestação nacional de sábado e na greve de dia 24, anunciou hoje a FENPROF.
O documento tem vindo a ser aprovado “por unanimidade” em reuniões de escolas e plenários realizados por todo o país, que ainda prosseguem, afirma a FENPROF em comunicado.
A moção, à medida que foi sendo aprovada foi enviada ao primeiro ministro, José Sócrates, à ministra da Educação, Isabel Alçada, e aos grupos parlamentares.
Os plenários prosseguem esta semana, estando prevista a presença do secretário geral da FENPROF, Mário Nogueira, hoje em Coimbra e na quarta feira em Portalegre.
Sob o lema “Professores exigem outras políticas e lutarão por esse objetivo”, o documento transmite a vontade dos docentes de iniciar um debate para uma “mudança profunda” no rumo das políticas gerais e particularmente das laborais e sociais na área educativa.
“Os professores estão conscientes de que, se deixassem de lutar, seriam confrontados com medidas ainda mais gravosas impostas por sucessivos PEC, numa espiral que parece não ter fim”, lê-se no texto.
Afirmando que os docentes têm sido alvo “dos mais diversos ataques” aos seus direitos laborais, sociais e de cidadania, a federação de professores lembra os “aumentos zero”, o congelamento do tempo de serviço e o impedimento de progredir na carreira, bem como a revisão do Estatuto da Carreira Docente, que impôs mecanismos administrativos de controlo da progressão e “modelos burocráticos de avaliação”, entre outros aspetos que considera gravosos nos últimos anos.













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