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24/11/2010

Pelo menos três dezenas de Câmaras fecharam portas - sindicatos

Os serviços de pelo menos três dezenas de Câmaras encerraram as portas devido à greve geral convocada para hoje, que interrompeu o funcionamento normal das principais empresas de transportes e vários serviços da administração pública, entre os quais hospitais.

Segundo dados das 09:00 do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), a greve atinge os cem por cento nas Câmaras do Barreiro, Seixal, Avis, Arronches, Alcochete, Alcácer do Sal, Nisa, Marvão, Coimbra, Guimarães, Montijo, Moita, Almada, Coimbra, Loures, Gavião, Grândola, Matosinhos, Alter do Chão, Almada, Loulé, Crato, Palmela, Santiago do Cacém, Matosinhos, Castelo Branco, Évora, Famalicão e Vila Franca de Xira.
Além disso, segundo os vários sindicatos afetos à CGTP e à UGT, existem vários locais de atividade da concessionária da Ascendi em vários locais. Nas empresas, destaque para a Amorim Revestimentos (Feira), a Saint-Gobain, (Loures), Sapa (Lisabo), a Erdemar (Guimarães) Visteon (Lisboa), CTT, Imprensa Nacional Casa da Moeda, Valorsul (Grande Lisboa), empresa de distribuição elétrica em várias ilhas dos Açores, Lisnave
Nos transportes, a paralisação atingiu os cem por centro, segundo os sindicatos, na Transtejo, Soflusa, aeroporto de Lisboa, Metropolitano do Porto, Rodoviária Entre Douro e Minho e a CP em vários locais, entre vários organismos.
O Sindicato dos Enfermeiros anunciou paralisações totais, salvaguardando os serviços mínimos, nos hospitais de Elvas, Montijo, Pombal, Setúbal, Tondela, Garcia da Orta (Almada), D. Estefânia (Lisboa), Peniche, Lagos, Seia e Barreiro
Já os sindicatos da Função Pública referem paralisações totais nos hospitais de Tondela, Capuchos, Aveiro, Hospitais da Universidade de Coimbra, São José (Lisboa) e hospital psiquiátrico de Coimbra.
Com taxas superiores de adesão a 75 por cento, os sindicatos identificaram mais cerca de 70 instituições, entre autarquias, empresas e organismos estatais, num balanço registado às 09:00.
A CGTP e a UGT realizam hoje uma greve geral conjunta contra as medidas de austeridade, anunciadas pelo Governo em setembro, que têm como objetivo consolidar as contas públicas, entre as quais os cortes de salários nos trabalhadores do Estado, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA.
Esta é a segunda greve geral marcada pelas duas centrais. A primeira realizou-se há 22 anos contra o pacote laboral.

http://www.destak.pt/artigo/81208-pelo-menos-tres-dezenas-de-camaras-fecharam-portas-sindicatos

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