Cerca de três dezenas de militares reuniram-se esta terça-feira junto à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, numa vigília de protesto, exigindo que «os sacrifícios sejam para todos», numa reivindicação que não se deve à crise.
Em declarações à Lusa, António Lima Coelho, presidente da Associação Nacional de Sargentos, explicou que o objectivo da vigília é fazer com que «o primeiro-ministro sinta o que os militares têm vindo a sentir».
«Os militares desde há vários anos para cá têm sido alvo dos mais severos cortes. Sempre que é necessário proceder a determinados cortes, os militares são um alvo privilegiado porque eventualmente se pensa que os militares não têm formas de contestação. É errado», disse o responsável.
Lima Coelho garantiu, no entanto, que «os militares estão disponíveis para os sacrifícios que o país exige», acrescentando que «os militares querem ver esses sacrifícios aplicados a todos».
Disse ainda que os militares não reivindicam aumentos salariais, porque têm «consciência do que estamos a viver».
«Aquilo que nós exigimos é que não se retire o pouco que vamos tendo, o que nós queremos é que não tenhamos mais perdas», explica o responsável, enumerando «os cortes no sistema retributivo, os aumentos para determinado tipo de descontos, a fluência nas carreiras, o sistema retributivo devidamente normalizado».
Os militares não vão estar em greve quarta-feira devido à importância da profissão, mas quiseram manifestar a sua solidariedade esta terça-feira.
«Somos militares e temos a consciência da nossa profissão. Vimos aqui hoje dar um sinal aos nossos concidadãos de que estamos solidários com eles e conscientes daquilo que se prepara no nosso país», explicou.
Lima Coelho disse ainda que se prevê que seja apresentada uma moção aos militares que se apresentem na vigília, que será depois enviada ao primeiro-ministro, José Sócrates.
Em declarações à Lusa, António Lima Coelho, presidente da Associação Nacional de Sargentos, explicou que o objectivo da vigília é fazer com que «o primeiro-ministro sinta o que os militares têm vindo a sentir».
«Os militares desde há vários anos para cá têm sido alvo dos mais severos cortes. Sempre que é necessário proceder a determinados cortes, os militares são um alvo privilegiado porque eventualmente se pensa que os militares não têm formas de contestação. É errado», disse o responsável.
Lima Coelho garantiu, no entanto, que «os militares estão disponíveis para os sacrifícios que o país exige», acrescentando que «os militares querem ver esses sacrifícios aplicados a todos».
Disse ainda que os militares não reivindicam aumentos salariais, porque têm «consciência do que estamos a viver».
«Aquilo que nós exigimos é que não se retire o pouco que vamos tendo, o que nós queremos é que não tenhamos mais perdas», explica o responsável, enumerando «os cortes no sistema retributivo, os aumentos para determinado tipo de descontos, a fluência nas carreiras, o sistema retributivo devidamente normalizado».
Os militares não vão estar em greve quarta-feira devido à importância da profissão, mas quiseram manifestar a sua solidariedade esta terça-feira.
«Somos militares e temos a consciência da nossa profissão. Vimos aqui hoje dar um sinal aos nossos concidadãos de que estamos solidários com eles e conscientes daquilo que se prepara no nosso país», explicou.
Lima Coelho disse ainda que se prevê que seja apresentada uma moção aos militares que se apresentem na vigília, que será depois enviada ao primeiro-ministro, José Sócrates.
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