A greve geral “tem muitas dimensões e uma delas é a de ser um grito”, disse no aeroporto da Portela o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva. O grito está dado: “A greve geral começou”. Foi com estas palavras que os membros do piquete de greve dos bombeiros sapadores de Lisboa receberam a notícia dada por Carvalho da Silva de que no primeiro turno de bombeiros de serviço ao aeroporto dez dos onze trabalhadores estão de greve.
A adesão é outra das dimensões da greve, aquela a que sindicatos e Governo mais vão ligar ao longo das próximas 24 horas. Carvalho da Silva disse às seis dezenas de bombeiros que se lhe juntaram no arranque oficial da greve que “a confiança” por eles demonstrada vai ter resposta.
“Fiz todas as greves gerais. Nunca vi tanta identificação das pessoas com os motivos greve e a necessidade de a fazer”, repetiu várias vezes. “Viva a greve geral, a ofensiva é brutal”, foi a palavra de ordem desta noite na Portela.
Os bombeiros de serviços no aeroporto só vão cumprir os serviços mínimos, o que inclui voos médicos e militares e todas as situações de urgência comunicadas antecipadamente. “A partir daí, a responsabilidade é dos comandantes. Se eles decidirem voar, sabem que as condições de segurança não estão garantidas”, explicou ao PÚBLICO Libério Domingos, coordenador da União dos Sindicatos de Lisboa.
O mesmo se passará com os bombeiros por toda a cidade de Lisboa. Segundo António Pascoal, coordenador do sindicato de bombeiros do Sindicato dos Trabalhadores de Lisboa, “não faltará socorro à população”. Mas isso significa que só serão atendidas chamadas urgentes, de incêndios ou acidentes, e não que serão cumpridas “todas as tarefas habituais”. Ora foi isso que o Regimento de Sapadores disse numa ordem interna enviada a todos os trabalhadores ao final do dia, “tentando numa manobra de contra-informação deturpar o que diz a lei em relação aos serviços mínimos”.
“Fiz todas as greves gerais. Nunca vi tanta identificação das pessoas com os motivos greve e a necessidade de a fazer”, repetiu várias vezes. “Viva a greve geral, a ofensiva é brutal”, foi a palavra de ordem desta noite na Portela.
Os bombeiros de serviços no aeroporto só vão cumprir os serviços mínimos, o que inclui voos médicos e militares e todas as situações de urgência comunicadas antecipadamente. “A partir daí, a responsabilidade é dos comandantes. Se eles decidirem voar, sabem que as condições de segurança não estão garantidas”, explicou ao PÚBLICO Libério Domingos, coordenador da União dos Sindicatos de Lisboa.
O mesmo se passará com os bombeiros por toda a cidade de Lisboa. Segundo António Pascoal, coordenador do sindicato de bombeiros do Sindicato dos Trabalhadores de Lisboa, “não faltará socorro à população”. Mas isso significa que só serão atendidas chamadas urgentes, de incêndios ou acidentes, e não que serão cumpridas “todas as tarefas habituais”. Ora foi isso que o Regimento de Sapadores disse numa ordem interna enviada a todos os trabalhadores ao final do dia, “tentando numa manobra de contra-informação deturpar o que diz a lei em relação aos serviços mínimos”.
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